Excesso de fios nas tubulações

  • 02/Abril/2014 - Graziella Itamaro
Excesso de fios nas tubulações

 

A sociedade está cada vez mais conectada e a oferta de novos produtos de telecomunicações só cresce. Com isso é indispensável planejar a disponibilidade desses serviços nos condomínios, bem como organizar a infraestrutura para receber os cabos e equipamentos necessários para atender as necessidades de todos.

Mais acessíveis à população, a telefonia, internet e TV a Cabo são alguns dos serviços que necessitam de estruturas adequadas para passar os fios condutores, porém há edifícios que não comportam a instalação. Seja por estruturas antigas ou subdimensionadas para a quantidade de fios, muitos prédios não suportam nem a infraestrutura de telefonia mínima necessária para atendimento aos moradores.

De acordo o gerente comercial da Viamax, Cláudio Fernando Leite, geralmente a distribuição dos sistemas de TV por assinatura compartilha a infraestrutura de telefonia dos prédios. Isso ocorre por ser o único acesso existente entre a área comum do prédio e os apartamentos. “Estamos falando em cinco tecnologias distintas: telefonia, cabo, MMDS, DTH e internet que podem ser oferecidas por diversas empresas no mesmo prédio. Normalmente nos edifícios antigos a infraestrutura foi dimensionada apenas para comportar cabos de telefonia, interfone e no máximo mais um sistema”, explica Cláudio.

Segundo o gerente, um ponto importante a ser levado em consideração é o tipo de tecnologia utilizada para distribuir o sinal de TV por assinatura. “O correto é que a empresa construa uma interligação independente da telefonia para acessar a infraestrutura de distribuição do prédio”, relata. Cláudio explica que o leque de serviços existentes no mercado depende necessariamente da infraestrutura de distribuição dos prédios e quando duas ou mais empresas prestam serviço em um condomínio compartilhando a mesma infraestrutura ocorre a saturação. “Em prédios antigos que não comportam mais a implantação de novos serviços, o ideal é realizar um estudo para readequar os serviços à capacidade da estrutura existente, racionalizando o uso”, recomenda.

Em último caso, se os dutos não comportarem a pretensão dos moradores, uma vez que outros condôminos se anteciparam em preenchê-los também é possível levar a discussão do tema para a assembleia, que é quem realmente exerce com plenitude o controle sobre as áreas não privativas, e buscar em conjunto soluções e ideias mais adequadas.

Poucos moradores

Maurício Deggau, síndico do Edifício Modigliani, em Florianópolis, relata que o problema acontece em seu condomínio, já que o prédio tem 30 anos, porém os incômodos aparecem em menor escala por serem apenas 18 apartamentos e a maioria ocupada por pessoas idosas, além de baixa rotatividade de moradores. “Julgo que o problema maior decorre da quantidade de fios existentes de várias operadoras, algumas nem existem mais. Além disso, a maioria das empresas não se preocupa muito com a qualidade, já que a intenção principal é vender o produto e instalá-lo o mais rapidamente possível”, declara o síndico.

Deggau conta que uma atitude tomada pela administração do condomínio foi acompanhar a execução dos serviços quando realizados nas áreas comuns, impedindo, por exemplo, que antenas sejam colocadas no telhado, bem como a fiação passada pela parte externa do edifício, já que isso é proibido pela Convenção. Maurício acredita que a solução deveria partir das empresas operadoras, com novas tecnologias, a fim de minimizar os transtornos para os moradores.

Sem custos

Síndica há três meses do Conjunto Habitacional Itaguaçu, no bairro Jardim Atlântico, em Florianópolis, Rita de Cássia Gerente comenta que no seu condomínio a fiação de TV a cabo não dá problema em razão de uma solução disponibilizada por um dos fornecedores. “Para ter acesso aos moradores do condomínio, uma empresa prontificou-se a instalar caixas embutidas em todos os andares, onde atualmente passam os cabos, sem custo para o condomínio”, relata Rita.

De acordo com a síndica, como existem muitas empresas com a tecnologia a cabo, o condomínio já propôs para que outros fornecedores fizessem um projeto da estrutura de cabeamento, porém não houve interesse por parte das companhias. “Talvez isso tenha ocorrido pelo fato de não valer mais a pena o investimento, já que essa empresa está instalada há muito tempo e seriam poucas as assinaturas restantes”, explica.

Segundo Rita, algumas empresas sugeriram passar o cabeamento pela caixa de fiação do interfone e telefone, porém essas caixas já estão com a capacidade esgotada e há o risco de danificar as fiações, por serem fios mais finos. “Diante disso, acabamos ficando com uma única opção de TV a cabo. Empresas que captam sinal por antena estão liberadas para instalar os equipamentos, desde que a fiação seja interna, pelo fosso de luz e não por fora dos blocos”, conclui a síndica.

Por Graziella Itamaro

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