Furto de fios causa prejuízo para condomínios na Grande Florianópolis

Furto de fios causa prejuízo para condomínios na Grande Florianópolis

Além da fiação, portas de alumínio e ponta de mangueira de incêndio também são levados pelos ladrões

A segurança dos condomínios tem sido colocada à prova, assim como a paciência dos moradores e síndicos, por um motivo: os furtos. Na Grande Florianópolis, os casos de furtos de fios elétricos e outros componentes de segurança têm sido recorrentes e trazido prejuízos quase diários.

Na região de Coqueiros, por exemplo, há relatos de longos períodos sem energia elétrica nos condomínios justamente por causa dos furtos de fiação. Além disso, os síndicos precisam tentar resolver de forma rápida a questão do prejuízo financeiro.

“No início do ano, tivemos dois furtos em um curto período de tempo, uma diferença de 15 dias. Foi furtada toda a fiação da rua até o prédio e ficamos praticamente dois dias inteiros sem energia e com um prejuízo de R$ 7 mil. A placa de energia da rua era soldada e foi arrancada pelos ladrões”, relata Maurício Pamplona, conselheiro do Condomínio Ilha de Capri.

 

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Maurício Pamplona: “Toda a fiação da rua até o prédio foi furtada. Tivemos um prejuízo de R$ 7 mil”

 

Os casos são corriqueiros tanto na Capital quanto nos bairros Campinas e Kobrasol, em São José. Operações das polícias e das Guardas Municipais são feitas, mas os furtos seguem ocorrendo. Leandro Heitor Becker, síndico profissional e delegado regional da Associação de Síndicos de Santa Catarina (ASDESC), detalha que encontros com o poder público estão sendo feitos para tentar minimizar os casos.

“Fizemos uma reunião da ASDESC e convidamos o prefeito de São José, representantes da Câmara e de órgãos de segurança para saber quais ações serão tomadas. Vimos empenho com as operações que estão sendo feitas, mas os casos seguem, principalmente à noite. Recentemente houve o furto de uma porta de alumínio. São muitas pessoas em situação de rua na região”, reforça.

Operações das forças de segurança

Tanto em Florianópolis como em São José, as Guardas Municipais e as polícias Militar e Civil atuam em conjunto para aumentar a segurança e reduzir o número de ocorrências. Na Capital, a Operação Fio Desencapado tem buscado interceptar quem recebe e paga pelos produtos furtados, delitos que são praticados principalmente por pessoas em situação de rua e usuários de drogas.

“A Prefeitura de Florianópolis tem uma grande preocupação com o furto de fios. Para reduzir esse tipo de crime, já ocorreram sete fases da Operação Fio Desencapado, uma ação multiagência com foco nos receptadores desses produtos furtados. Essas operações já apreenderam quase duas toneladas de fios de origem irregular em ferros-velhos e locais de compra de reciclados", explica o secretário de Segurança Municipal, Carlos Alberto de Araújo Gomes.

Além de fios elétricos, que são vendidos entre R$ 4 e R$ 8 o quilo do cobre, outros itens de condomínios também são levados pelos ladrões.

 

Leandro Sindico
Leandro Heitor Becker: “A opção foi trocar as portas de alumínio por modelos de ferro, que têm menor valor”

 

"Tivemos furto de porta da lixeira e de ponta da mangueira de incêndio, o que coloca em risco as edificações em caso de fogo. Uma opção foi trocar as portas de alumínio por modelos de ferro, que são mais pesadas e têm menor valor", conta o síndico Leandro Heitor Becker.

Além do aumento de rondas policiais nos bairros, a utilização de câmeras de segurança – um pedido da ASDESC – tem ajudado a identificar os ladrões, mas a recuperação dos objetos ainda é difícil.

Gestão de risco

Segundo o delegado da Polícia Civil Márcio Fortkamp, estão sendo implementados grupos multidisciplinares com o objetivo de atacar o problema tanto no aspecto criminal quanto administrativo, em especial, ao funcionamento dos ferros-velhos e recicladores. “É imprescindível destacar que são necessárias estratégias de gestão de risco por parte das companhias prestadoras de serviço, já que apesar da elevada incidência de furtos, as instalações elétricas prosseguem vulneráveis e acessíveis àqueles que objetivam a subtração de fios condutores", avalia.

O delegado Fortkamp orienta que, em caso de furto nos condomínios, os gestores devem registrar a ocorrência. "O boletim de ocorrência é a principal fonte de informações da Polícia Civil. Sem os registros não há como identificar os locais de maior incidência de furtos, como também o modo de agir dos infratores. Os registros possibilitam levantamentos estatísticos e são indicativos para as estratégias de atuação da Polícia Civil", reforça o policial.

Os boletins devem ser preenchidos de forma on-line no site: https://delegaciavirtual.sc.gov.br

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